Eu comecei a cantar aos 6 anos de idade, na igreja. Depois disso, passei a acompanhar os shows do meu tio. Nos bares, eu sempre o ajudava a arrumar as coisas no palco. Eu tinha vontade de cantar nesses lugares, mas não podia por causa da idade.
Quando fiz 7 ou 8 anos, ele começou a me incentivar a cantar mais, ensinando-me sobre o dom da música e afinação. Ele ia aos shows e me chamava para cantar uma ou duas músicas quando fazia seus cachês. Aos 10 anos, vim para a Bahia e comecei a trabalhar como vendedora, o que me fez dar uma pausa na música.
Porém, meu tio sempre esteve ao meu lado, ajudando e incentivando. Com a chegada da pandemia, parei de cantar. Foi nesse período que começamos a incentivar meu irmão a tocar instrumentos. Hoje, com 10 anos, ele começou com 7 ou 8 anos de idade. Agora ele toca para nós.
Quando eu tinha 16 anos, voltei a cantar, iniciando com um bloco de música na zona rural durante as festas. Depois disso, peguei o jeito e cantei nos povoados, na praça de Baixa Grande, em Uauá, Ruy Barbosa e Novo Sítio, expandindo minha atuação por toda a região de Baixa Grande.